Relatório Final de Atividades do Grupo Metamorfose Documental
A) Introdução
O final do nosso semestre nunca esteve tão perto, e pra finalizar as nossas atividades e também encerrar as postagens do nosso blog, fizemos um relatório final que consiste na essencia em um resumo detalhado de tudo o que aprendemos e produzimos ao longo dessa jornada como alunos de diplomática e tipologia.
Para dar uma noção do que foi o grupo metamorfose documental e pra deixar vocês mais familiarizados com os nossos documentos, produzimos o presente relatório
Esperamos que todos tenham gostado do nosso trabalho e agradecemos muito à todos que se dispuseram a ler as nossas postagens!
B) Integrantes do Grupo
Bruno Torres de Sousa
Frederico Galhardo
Beatriz de Tal
C) Sumário
Link das Atividades Individuais:
https://metamorfosedocumental.blogspot.com/search/label/Tarefas%20Individuais
Link das Atividades de Grupo:
https://metamorfosedocumental.blogspot.com/search/label/Tarefas%20em%20Grupo
Link da seção Curiosidades:
https://metamorfosedocumental.blogspot.com/search/label/Curiosidades
Link da Oficina:
https://metamorfosedocumental.blogspot.com/2018/06/oficina-virtual-2.html
https://metamorfosedocumental.blogspot.com/2018/06/oficina-virtual-2.html
D) Desenvolvimento
Este relatório visa fornecer as principais atividades em grupo, atividades individuais, postagem de curiosidades sobre o tema e o relatório da nossa oficina.
Com início de um novo semestre, sempre se tem novas expectativas acerca de como será o conteúdo programático, como serão ministradas as aulas, como serão feitas as avaliações, etc. Com a disciplina Diplomática e Tipologia ocorreu o mesmo.
Desde o início o clima encontrado dentro da sala de aula se mostrou bastante suscetível a novas descobertas e novos aprendizados referentes a emissão de carteiras de identidade,nome social, emissão de carteira de identidade com nome social e à Arquivologia.
A disciplina iniciou-se como todas as outras no que diz respeito a forma, Porém, logo de início, não nos fora dado uma ementa convencional, e sim um blog vinculado à disciplina. Através desse blog receberíamos todas as informações correlatas ao semestre. Além desse blog, cada grupo que foi formado já no primeiro dia de aula teria uma semana para criar um outro blog próprio, onde seriam postadas todas as nossas atividades e também outras notícias relacionadas ao nosso tipo documental: carteiras de identidades emitidas com o uso de nome social.
Com o desenrolar das aulas iniciais, foram nos passados conceitos introdutórios acerca da diplomática, da tipologia e das séries documentais e outros relacionados ao conteúdo programático. No que se refere a diplomática em si, um conceito extraído do texto “A identificação de tipologias documentais em acervos de trabalhadores”, de autoria do professor André Lopez, nos apresenta a correlação dada pelo autor entre os conceitos citados. Diz tal fragmento:
“A diplomática tende a individualizar cada documento, enquanto a Arquivologia busca a inserção de cada documento em conjuntos mais amplos, caracterizados pelas atividades que os produziram (as séries). Tais especificidades, que distinguem essas disciplinas, ao mesmo tempo, as tornam complementares. ” (Lopez 2012).
Ao longo do semestre nos foram propostas diversas atividades, as quais vamos listar aqui nesta relatório e assim registrar as principais atividades ao longo deste semestre.
d.1) Classificação dos documentos da MCE Byte
De posse dos documentos de uma empresa fictícia chamada MCE Byte, a primeira atividade desenvolvida pelo nosso grupo foi a proposta de criarmos um esquema de classificação que considere a tipologia documental com destaque às funções arquivísticas. Ainda nesta atividade, tivemos que acrescentar uma definição mínima de cada tipo documental, seguindo o texto indicado pelo professor.
d.2) Visita ao ACE (Arquivo Central da UnB)
Seguindo com a nossa disciplina, ao visitarmos o ACE, participamos de uma atividade em que cada um de nós foi designado para uma tarefa específica, que visava nos fazer identificar as séries documentais, as funções das séries encontradas, os tipos documentais, relacionar as séries documentais com as fases do ciclo de vida documental, sugerir um plano de classificação e identificar que ações arquivísticas poderiam ser implantadas.
d.3) Elaborar um Fluxograma no Bizagi
Baseado na atividade objeto do nosso grupo, emissão de carteiras de identidade com nome social, tivemos que elaborar um fluxo de processos através do uso de uma ferramenta auxiliar, o Bizagi, que é um software empresarial desenvolvido para diagramar, documentar e simular processos graficamente em um formato padrão. Trabalhamos com ele em sala de aula e depois usamos para fazer um fluxo de processo da atividade de emissão de carteira de identidade com nome social.
d.4) Enganando Daniela = Documentos autênticos, verídicos e/ou genuínos
Nesta etapa da disciplina, nós trabalhamos com a questão da autenticidade e veracidade dos documentos produzidos pelo grupo e também diversos outros tipos de documentos. E
Nesta atividade foi proposto para o nosso grupo e os demais grupos da disciplina, postar um documento no blog do professor, para o mesmo ter a sua autenticidade e veracidade verificadas pela professora Daniela.
d.5) Preparação para a Oficina de Diplomática e Tipologia documental
Nesta etapa, o nosso grupo deveria começar os preparativos para a nossa apresentação na Oficina de DTD desenvolvendo alguns pontos destacados pelo professor: - Postar um roteiro que apresente o tema da oficina e os temas que serão abordados, na sua respectiva ordem.
- Fazer um convite virtual para trazer mais público para as oficinas;
Nesta atividade reproduzimos o convite e indicamos os ambientes virtuais por onde o mesmo circulou, além disso indicamos a ampliação de circulação do convite e a expectativa de público para sua oficina;
d.6) Aprofundar no blog os temas e conceitos que serão abordados com mais superficialidade nas oficinas, por conta do direcionamento a um público não especializado
d.7) Oficina
Umas das atividades mais temidas por todos em todos os semestres: A Oficina. Nos reunimos no ICC as 18 horas do dia 10 de junho de 2018 para organizar nosso local de apresentação. Porém, antes disso, houve uma preparação enorme nos bastidores do nosso grupo:
d.7.a) Convite
Uma semana antes da oficina, divulgamos pela internet e pelos corredores da UnB o convite para a nossa apresentação. Além dos dois meios acima, convidamos informalmente amigos, colegas e familiares para participar. O convite postado físico foi o memso do postado online, contava com um pequeno texto informando o dia e o local e intrigando o público a comparecer a apresentação. Para estimar quantas pessoas realmente compareceriam, fizemos um cálculo baseado nas interações com a publicação, chegando ao resultado de mais de 50 pessoas.
Uma semana antes da oficina, divulgamos pela internet e pelos corredores da UnB o convite para a nossa apresentação. Além dos dois meios acima, convidamos informalmente amigos, colegas e familiares para participar. O convite postado físico foi o memso do postado online, contava com um pequeno texto informando o dia e o local e intrigando o público a comparecer a apresentação. Para estimar quantas pessoas realmente compareceriam, fizemos um cálculo baseado nas interações com a publicação, chegando ao resultado de mais de 50 pessoas.
d.7.b) Realização da Oficina
Apresentada no dia 11 de junho de 2018, no Ceubinho (Instituto Central de Ciências – ICC Norte) nossa oficina contou com a participação de 86 pessoas, superando e muito as nossas expectativas.
Antes do começo das apresentações, decoramos nosso espaço com o tema e cores do nosso grupo e blog, usando o nosso símbolo, e dois banners:Um com a mesma imagem do convite e outro com a imagem do processo mapeado com Bizagi, com o procedimento antigo e o novo. Além de especificarmos a nossa disciplina com a Diplomática e com a Tipologia.
Na mesa, colocamos copos azuis e rosas, relacionados ao nosso tema, colocamos uma certidão de nascimento e uma carteira de identidade, ampliadas, para realçar os componentes destes documentos, que lhes dão autenticidade e veracidade, objeto de estudo da Diplomática.
A nossa explicação consistia em explicar, de forma bastante superficial, o que seria Arquivologia, Diplomática e Tipologia, dar a importância destas disciplinas dentro deuma organização e de um arquivo. Após isso, entrávamos na no objeto do nosso grupo, explicando o motivo do nome do grupo, o que seria nome social, como era o procedimento antigo de emissão de carteira de identidade com nome social e como ficou agora, depois de recente mudança de entendimento sobre o tema feita pelo STF, em março deste ano. Após isso, entrávamos na primeira das duas atividades lúdicas do grupo, que era daruma cópia de um RG e pedir para cada um do público que assitia escrever o nome social que adotaria caso resolvesse mudar de gênero. Feito isso, entrávamos na última brincadeira, que consistia em um jogo de memória com 9 pessoas, famosas ou não, que mudaram de gênero e nome social, dando a foto antes da mudança e a foto depois. Quem participava ganhava um copo, azul, ou rosa, e quem formasse o primeiro par correto, ganhava a atividade e um bombom.
Após o fim da atividade lúdica, o público assinava uma lista de comparecimento.
Disponibilizamos no blog um roteiro da oficina, para que as pessoas que acompanham o blog pudessem ter acesso ao que nós iriamos falar durante as apresentações e também fizemos um post sobre os termos e conceitos, para que o público mais leigo nos termos arquivísticos.
d.8)Oficina Virtual Depois de passada as apresentações
Fizemos uma oficina virtual, que seria um post no nosso blog em que colocaríamos de maneira interativa e multimídia tudo o que foi falado na nossa oficina para os nosso público.
d.9) Aulas presenciais de Diplomática e Tipologia
Além de todas essas atividades, ao longo do semestre também contamos com aulas presencias ministradas pelo nosso professor André Porto, as aulas eram, em sua maioria, dadas na Faculdade de Ciência da Informação da Universidade de Brasília. Ao final de cada aula, sempre havia uma atividade a ser feita no decorrer da semana a para serem postadas no blog posteriormente e que era sempre reflexo do que havíamos aprendido em sala de aula.
As aulas do professor André nos acarretou uma visão completamente diferente de tudo o que já tínhamos visto anteriormente no curso de arquivologia, onde as matérias anteriores são tantas vezes muito repetitivas, e não nos ensinaram como a matéria de diplomática. Aqui passamos a ver o documento em si, como um essencial produto de prova, e aprendemos a fazer uma análise mais profunda e prática dos documentos, como por exemplo fazer na prática um plano de classificação, saindo da teoria para a prática e com certeza isso foi uma enorme contribuição para nosso futuro profissional e formação acadêmica.
d.10) Problemas dentro do Grupo
Tivemos infelizmente alguns problemas dentro do grupo, relacionados a forma de interpretação dos dados e da própria pesquisa, motivo pelo qual cada um dos membros optou por ele próprio fazer o seu relatório, colocando as suas impressões científicas e pessoas sobre o assunto. Eu entendo que o nosso grupo tem um fundo tangível eletrônico, apesar de reconhecer ,que após a pesquisa de campo feita no Instituto de Identificação, no IML, não temos de fato um processo e sequer um dossiê disponível. Mas isso não significa que não tenhamos um fundo tangível ou que a PCDF seja apenas um mero orgão emissor de RG. Demonstro aqui a minha posição, com os seguintes argumentos:
1) O número de RG que é emitido, em qualquer uma das mais de 38 delegacias da PCDF, nunca se repete e qualquer uma das carteiras emitidas estão com os seguintes dados disponíveis eletronicamente, via aplicativo interno da PCDF: Número da Identidade, Nome completo, Nome da mãe, nome do pai, data de nascimento, data de emissão da carteira de identidade, e se for o caso da carteira ter sido emitida com a paresentação de uam ertidão de nascimento, também se armazena o Cartório, o número do livro, Tomo e capítulo onde a certidão está averbada. Por fim, se a pessoa já tiver e apresentar, ficam averbados também na própria cédula de identidade e eletronicamente, o CPF da pessoa.
2) Qualquer um que se dirigir até uma delegacia da PCDF e der um número de identidade, terá eletronicamente disponibilizados todas as informações arroladas acima.Elas ficam armazenadas eletronicamente no sistema.
3) O processo de emissão da carteira de identidade, estudado tão detalhadamente pelo grupo, consiste apenas em 50% do que ocorre durante a emissão de identidade. Além da emissão de identidade, a PCDF colhe as impressões digitais, estas impressões ficam armazenadas permanentemente na PCDF. Como a PCDF sabe a quem pertence da uma das milhões de impressões digitais nela armazenadas? Com o uso de metadados. Sendo as impressões imagens, ela precisam ser documentadas e de fato o são, com o uso de metadados, que são o número da carteira de identidade, o nome do completo, a filiação, a data de emissão da carteira e da respectiva coleta das impressões, a data de nascimento da pessoa, o CPF, se houver etc.
Ou seja, as informações ficam eletronicamente armazenadas na PCDF, em um fundo tangível eletrônico formado pelos metadados que compõe a cédula da identidade e que serve ao mesmo tempo de metadados as impressões digitais colhidas durante a emissão da carteira de identidade. Se a guarda das impressões digitais é competência permanente da PCDF, os metadados que instruem estas impressões também o será. Logo, está provado que dentro da PCDF possuímos de fato um fundo eletrônico de carteiras de identidade emitidas. Dentro deste rol cronológico, estão as carteiras de identidade emitidas com nome social.
E) Considerações Finais
Podemos dizer também, que deixamos a nossa marca registrada, tanto na disciplina, como no estudo de arquivologia em si. Contribuímos com a divulgação do curso de arquivologia através do nosso blog e da oficina e também contribuímos com o estudo da diplomática e tipologia aplicado às carteiras de identidades emitidas com nome social pela PCDF, fizemos a análise desse documentos mostrando eles como um documento de arquivo e, também, mostrando que a gestão desses documentos é de suma importância.
Esperamos que esse relatório sirva de incentivo a todos que um dia ainda farão essa disciplina também!
Membro do Grupo Metamorfose Documental Bruno Torres de Sousa
F) Referências Bibliográficas
BRASIL. Casa Civil. Arquivo Nacional. Conselho Nacional de Arquivos.Resolução nº 14, de 24 de outubro de 2001.
Brasil. Arquivo Nacional. Dicionário brasileiro de terminologia arquivística. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2005.
FREIRE, Eduardo Corsino; ARAUJO, Fátima Cristina Alves de; SOUZA, Ândrea Cardoso de e MARQUES, Dalvani. A clínica em movimento na saúde de TTTs: caminho para materialização do sus entre travestis, transsexuais e transgêneros. Saúde debate [online]. 2013, vol.37, n.98, pp.477-484. ISSN 0103-1104.
GARCÍA RUIPÉREZ, Mariano. Tipología y séries documentales: cuadros de clasificación, cuestiones metodológicas y prácticas: Las Palmas de Gran Canaria: Anroart, 2007 (Asarca forma, 2)
LOPEZ, A. Identificação de tipologias documentais em acervos de trabalhadores. In: MARQUES, Antonio José; STAMPA, Inez Tereznha Stampa. (Orgs.). Arquivos do mundo dos trabalhadores: coletânea do 2º Seminário Internacional. São Paulo; Rio de Janeiro: CUT; Arquivo Nacional, 2012, p. 15-31
LOPEZ, A. et al. Blogs como ferramenta de ensino-aprendizagem de Diplomática e Tipologia Documental: uma estratégia didática para construção de conhecimento. Perspectivas em Gestão do Conhecimento. João Pessoa, Vol. 1, Número Especial (2011): Perspectivas em Arquitetura da Informação, p. 86-99.
POMPEU, Ana. STF autoriza pessoa trans a mudar nome mesmo sem cirurgia ou decisão judicial. 2018. Disponível em: https://www.conjur.com.br/2018-mar-01/stf-autoriza-trans-mudar-nome-cirurgia-ou-decisao-judicial
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